Durante muito tempo se difundiu o mito de um Brasil sem diferenças, homogêneo. Mas um olhar mais atento para manifestações culturais como o samba de Pareia, nos revela que essa ideia não passa de mito.
A própria temática do Samba de Pareia, que é o nascimento de crianças na comunidade desmitifica esse pensamento.
Ao homenagear e celebrar o recém nascido, esta comunidade está comemorando, celebrando a continuidade da espécie. Para eles não é importante ser “igual”, pois se orgulham da condição de remanescentes quilombolas, ou seja, o que importa é serem respeitados em suas diferenças.
Desta forma, pode-se concluir que essa expressão artística não significa arte pela arte, mas sim, como forma de resistência, de denúncia das injustiças sofridas pelos seus antepassados e que ainda hoje seus remanescentes sofrem as conseqüências. Outro fato que comprova a não arte pela arte é que mesmo os homens precisando deixar o Samba de Pareia por motivo de trabalho, esta manifestação não desapareceu: as mulheres, com apoio dos homens, continuaram conduzindo esta rica manifestação, mantendo viva a tradição da comunidade quilombola da Mussuca.
Isto nos comprova que, assim como a identidade não é fixa e estável, todas as culturas estão em constante processo de reelaboração, introduzindo novos símbolos e atualizando valores. O grupo social transforma e reformula constantemente esses códigos, adaptando seu acervo tradicional as novas condições historicamente construídas pela sociedade.
Conforme os PCNs (1997, p. 43-44) “a cultura não é algo fixo e cristalizado que o sujeito carrega por toda vida como algo que o estigmatiza, mas é elemento que auxilia a compor sua identidade”.
A própria temática do Samba de Pareia, que é o nascimento de crianças na comunidade desmitifica esse pensamento.
Ao homenagear e celebrar o recém nascido, esta comunidade está comemorando, celebrando a continuidade da espécie. Para eles não é importante ser “igual”, pois se orgulham da condição de remanescentes quilombolas, ou seja, o que importa é serem respeitados em suas diferenças.
Desta forma, pode-se concluir que essa expressão artística não significa arte pela arte, mas sim, como forma de resistência, de denúncia das injustiças sofridas pelos seus antepassados e que ainda hoje seus remanescentes sofrem as conseqüências. Outro fato que comprova a não arte pela arte é que mesmo os homens precisando deixar o Samba de Pareia por motivo de trabalho, esta manifestação não desapareceu: as mulheres, com apoio dos homens, continuaram conduzindo esta rica manifestação, mantendo viva a tradição da comunidade quilombola da Mussuca.
Isto nos comprova que, assim como a identidade não é fixa e estável, todas as culturas estão em constante processo de reelaboração, introduzindo novos símbolos e atualizando valores. O grupo social transforma e reformula constantemente esses códigos, adaptando seu acervo tradicional as novas condições historicamente construídas pela sociedade.
Conforme os PCNs (1997, p. 43-44) “a cultura não é algo fixo e cristalizado que o sujeito carrega por toda vida como algo que o estigmatiza, mas é elemento que auxilia a compor sua identidade”.
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